19&20    
Volume IV, número 4outubro 2009...................................ISSN 1981-030X.....

                   

 

II Colóquio Nacional de Estudos Sobre a Arte Brasileira do Século XIX

.

Número atual

 .

Editorial

 .

Sobre a revista

 .

Números publicados

 .

Instruções para publicação

 .

Expediente

 .

DezenoveVinte

 .

 

 Obras......................................................................................

Victor Meirelles: Quando ver é perder  por Fernando C. Boppré

A tela A Morta de Victor Meirelles nos anuncia, logo de partida, que o momento em  que se tornou imagem visual (uma pintura) é também aquele que assinalou a desaparição de um outro objeto visível (um corpo). É sobre o movimento que faz com que o símbolo passe a existir tão-somente após a desaparição - morte ou assassinato - da coisa representada que gostaríamos de situar essa sigular obra de Meirelles
.

O imaginário da cristandade no Rio de Janeiro do século XIX nas pinturas de Rugendas e Debret por Heloisa Pires Lima e Rosana Ramalho de Castro

No presente artigo, a análise das gravuras de J. B. Debret presentes em sua obra Viagem pitoresca e histórica ao Brasil é confrontada com a análise de uma imagem produzida por J. M. Rugendas, Família de Fazendeiros,  afirmando a realidade distante da colônia, escravista, cuja cultura híbrida tornou a sociedade brasileira refém do imaginário da cristandade e do paradigma europeu.

.
 Artistas

.Henrique Bernardelli em Ouro Preto: Contribuição ao trabalho de Celita Vaccani por Ricardo Giannetti

Em trabalho datado de 1957, Celita Vaccani estudou as anotações manuscritas deixadas por Henrique Bernardelli referentes à obra e à vida do artista mineiro Aleijadinho, que tiveram como suporte o texto biográfico de autoria de Rodrigo José Ferreira Bretas. A leitura recente do texto de Vaccani nos trouxe o desejo de elaborar a presente contribuição, que responde algumas das indagações abertas pela autora.
.

 Arquitetura e Artes Decorativas

“Tudo é tão simples que cabe / Num cartão postal”: A Juiz de Fora dos Arcuri por Marcos Olender

Discorrer sobre a história dos cartões-postais no Brasil, é falar, ao mesmo tempo, de uma história de imigração no país. Desta faz parte a família Arcuri, instalada em Juiz de Fora a partir da chegada de Pantaleone Arcuri, em 1887, personagem que se tornaria fundamental na construção física e simbólica da cidade, entregando a ela aqueles que viriam a ser seus mais famosos postais. 

.
.

O Eclético em Campinas: Patrimônio arquitetônico e historiografia por Paula F. Vermeersch

No centro do município paulista de Campinas, existe um rico patrimônio arquitetônico das últimas décadas do século XIX e início do século XX. Denominada, muitas vezes, Arquitetura Eclética, esse conjunto de realizações ainda aguarda estudos aprofundados e um cuidado de restauro e conservação sistemáticos. Neste artigo, uma abordagem e apresentação de alguns desses bens imóveis é seguida de considerações sobre a historiografia que investigou as manifestações artísticas brasileiras no período.

.
A arquitetura monumental de Salvador no início do século XX: Uma resposta local a um processo internacional por Suely de Oliveira Figueirêdo Puppi

Até o final do século XIX, o urbanismo colonial caracterizava o centro de Salvador. A partir de então, entretanto, acompanhando o espírito moderno empreendido no Rio de Janeiro, as elites soteropolitanas consideraram que era preciso modernizar o mais antigo centro do Brasil. O presente texto apresenta como os principais monumentos arquitetônicos de Salvador foram implementados, constituindo uma  nova imagem da cidade...

 Ensino Artístico

As Exposições Gerais de Belas Artes como propagadoras da relação ensino-aprendizagem: Os casos de Francisco Antonio Nery e Jean Palliére Ferreira na Exposição de 1859  por Reginaldo da Rocha Leite

Criadas em 1840 pelo então diretor da Academia das Belas Artes, Félix-Èmile Taunay, as Exposições Gerais foram responsáveis pela divulgação do material enviado pelos pensionistas brasileiros, da Europa ao Brasil, tornando pública a metodologia do ensino empregada na instituição.  Nesse sentido, a exposição de 1859 foi a mais significativa em relação à divulgação de cópias pictóricas de originais europeus, nosso objeto de considerações aqui.
.
.

Literatura Artística

A teoria da expressão de Humbert de Superville e sua recepção no meio artístico fluminense do início do Século XX por Arthur Valle

As concepções que o artista-teórico holandês David Pierre Giottino Humbert de Superville apresentou em seu singular Essai sur les signes inconditionnels dans l'art, editado entre 1827 e 1832, exerceram um influência significativa na estética europeia de fins do Oitocentos, especialmente na França, e, por essa via,  também repercutiram nos escritos teóricos e nas pinturas de artistas ligados à Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro. 

.
Vida na arte em Gonzaga Duque por Alexandra Filomena Espindola

Ao lermos Gonzaga Duque, podemos perceber, dentre as tantas exigências que fazia aos artistas, que ele clamava por vida na arte. Se em nenhum momento Gonzaga Duque definiu pontualmente o que era essa vida, a análise de seus escritos nos permite montar uma noção a esse respeito, capaz de esclarecer, inclusive, outros aspectos de seu pensamento estético.

.