A Repercussão das Exposições Individuais de Pintura no Brasil da Década de 1880

Maria Antonia Couto da Silva [1]

SILVA, Maria Antonia Couto da. A Repercussão das Exposições Individuais de Pintura no Brasil da Década de 1880. 19&20, Rio de Janeiro, v. IX, n. 2, jul./dez. 2014. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/criticas/exposicoes_1880.htm>.

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                     1.            O presente texto se insere em uma pesquisa de pós-doutorado acerca das exposições de arte no Brasil na década de 1880.[2] Devido ao grande número de mostras e de textos publicados na imprensa, irei analisar neste artigo, ainda que de maneira abreviada, textos que trataram principalmente desses novos locais expositivos.

                     2.            As mostras de pintura realizadas nas galerias, estúdios fotográficos e outros espaços alternativos no Rio de Janeiro durante a década de 1880 não foram ainda objeto de estudos acadêmicos. Mas os textos reunidos no livro Impressões de um amador - textos esparsos da crítica (1882-1909), de Gonzaga Duque, por exemplo, nos permitem compreender a importância e variedade dessas mostras, visitadas por articulistas dos principais jornais cariocas. Gonzaga Duque tratou das exposições individuais e das casas expositoras do Rio de Janeiro, escrevendo longas críticas acerca dos artistas e das obras expostas. Escritos como os seus, publicados em diversos periódicos ao longo da década de 1880, nos permitem compreender melhor o contexto artístico e as questões ligadas ao tênue mercado de arte da época.

                     3.            Como nota Flávia Gaboggini, aparentemente existiu uma demanda crescente para as pinturas e objetos artísticos e uma grande lacuna deixada pela Academia de Belas Artes do Rio de Janeiro, principal responsável pela organização das exposições de arte no período: “estes estabelecimentos não se colocavam em posição de concorrentes na apresentação das obras de arte. Ao contrário, constituíam um novo circuito de exposição, desvinculado do poder do Estado”.[3] Esse contexto artístico e social, dada a ausência de bibliografia recente sobre o assunto, pode ser em parte compreendido por meio da leitura dos artigos publicados na imprensa, que trataram da necessidade da organização de exposições de arte, deixadas de lado pela Academia por questões financeiras, e do papel na divulgação de obras de arte das aqui denominadas “galerias” tais como Casa de Wilde, Glace Elegante, Galeria Moncada, Salão Insley Pacheco e Casa Vieitas, entre outras. Desde a década de 1870, estas galerias eram mencionadas em periódicos como a Revista Illustrada como estabelecimentos que promoviam, embora de maneira irregular, a exibição de fotografias e também de pinturas.

                     4.            A importância do estudo dessas mostras individuais pode ser exemplificada por meio de uma exposição de 128 quadros de Arsênio da Silva, realizada por Insley Pacheco em 1883, ano do falecimento do pintor, cuja obra caíra quase em esquecimento. O evento teve boa repercussão não apenas pelo talento do artista, mas também pela iniciativa bem sucedida de Pacheco, que conseguiu reunir tantas obras, divulgando-as ao público. Um desenho publicado na capa da Revista Illustrada em 1883 [Figura 1] fez referência à visita do Imperador D. Pedro II à exposição, apresentando também um retrato de Arsênio Silva. O ilustrador destacou igualmente a caixa de tintas a guache, técnica difundida pelo artista.

                     5.            A partir de 1884, as críticas sobre as exposições artísticas tornaram-se mais frequentes. As mostras individuais nos vários locais de exposições do Rio de Janeiro passaram então a merecer maior atenção e destaque na imprensa. O pintor Georg Grimm, por exemplo, apresentou ao público da Casa de Wilde uma série de aquarelas pintadas em Roma, conforme nota na Revista Illustrada em janeiro de 1884.[4] Os jornais mais importantes do Rio de Janeiro acompanharam com interesse as obras de Grimm e seus discípulos, expostas nas várias galerias da cidade.

                     6.            O crítico Artur Azevedo (que assinava com o pseudônimo de Eloy o herói) comentou, em 1885, de maneira muito positiva, sobre o contexto artístico e o crescente interesse pela pintura:

                     7.                                                  A esse propósito tenho uma observação a fazer: parece-me chegado o momento em que nossa imprensa deve consagrar à pintura uma atenção permanente.

                     8.                                                  De tempos a esta parte nota-se que na nossa terra vai começando a se fazer sentir o gosto por esse ramo - o mais difícil talvez - das belas artes. A última exposição da nossa Academia é prova irrefutável dessa verdade.

                     9.                                                  Rara é a semana em que, aqui ou ali, não seja exposto algum novo trabalho à nossa atenção.[5]

                  10.            Esse circuito de mostras apoiou-se em artistas elogiados nas últimas exposições da Academia e nos gêneros que nelas se destacaram, que também pareciam interessar ao mercado de arte do período: as paisagens, as pinturas de gênero e os retratos, que eram apresentados ao público antes de serem entregues aos encomedantes, irmandades, etc.

                  11.            Um artigo publicado na Revista Illustrada também em 1885 destacou uma espécie de reformulação no Salão de Wilde, falando ainda sobre as condições de exposição das obras de arte na época:

                  12.                                                  [...] desejando fazer conhecidos alguns artistas nacionais e estrangeiros que começam a dar cópia de suas habilitações e boa vontade, no espinhoso caminho da arte, o Sr. De Wilde construiu ultimamente um salão para exposição de quadros e um atelier com todas as condições necessárias e luz apropriada, para se poder ver convenientemente os trabalhos artísticos que lá estiverem expostos.

                  13.                                                  Na verdade a maior parte dos trabalhos de pintura que se vêem entre nós perdem extraordinariamente por falta de luz conveniente. Quase sempre esta é refletida do chão e, portanto, completamente falsa. O Sr. De Wilde tratou de obviar [sic] a esse inconveniente, seguindo o sistema que se usa na Europa, nos salões e ateliers de pintura.

                  14.                                                  É de esperar que o público, amador de Belas Artes, visite esse salão-atelier, dando assim prova de que não é indiferente aos esforços daqueles que procuram fazer com que a arte saia da vergonhosa apatia a que está condenada entre nós.[6]

                  15.            O pintor e jornalista França Júnior também escreveu sobre o Salão de Wilde, o mais destacado pela imprensa da época, mencionando as boas condições de luminosidade para exposição de obras de arte. O autor lamentou o fato de a maioria do público no Brasil não possuir conhecimentos artísticos, nem estar habituada a frequentar exposições de arte:

                  16.                                                  Nos nossos jardins não figuram estátuas de mármore. O povo está habituado a ver apenas aos domingos os jacarés do Passeio Público e o - sou útil ainda brincando.

                  17.                                                  Poucos, bem poucos são os que conhecem de vista a Faceira [Figura 2], de Bernardelli, a Primeira Missa do Brasil [Figura 3], de Victor Meirelles, as paisagens do Motta, etc., etc.[7]

                  18.            França Júnior também comentou sobre as condições de exposição na Casa de Wilde, afirmando:

                  19.                                                  Eis a razão porque venho hoje dizer algumas palavras acerca de um estabelecimento particular que muito poderá contribuir para o desenvolvimento da pintura e das artes plásticas entre nós.

                  20.                                                  Trata-se de uma sala, uma simples sala.

                  21.                                                  Os artistas aqui não tinham um lugar onde pudessem expor convenientemente os seus trabalhos.

                  22.                                                  As duas casas da rua do Ouvidor que se prestam a esse mister, não satisfazem as condições exigidas.

                  23.                                                  Faltam-lhes a luz e o espaço.

                  24.                                                  A luz é a vida dos quadros; um quadro sem luz é um pulmão sem ar.

                  25.                                                  Pois bem, essa lacuna acaba de ser preenchida pelo Sr. de Wilde.

                  26.                                                  Em sua loja de artigos de pintura e desenho à rua Sete de Setembro, n. 102, ele acaba de abrir um salão especial para exposições de obras de arte.

                  27.                                                  O salão é um quadrilongo (sic), que ocupa parte do pavimento superior da casa.

                  28.                                                  A luz que o ilumina vem de cima e é modificada por um abat jour.

                  29.                                                  Ela distribui-se igualmente por todos os quadros ali expostos.

                  30.                                                  Um vizinho não terá o direito de queixar-se do outro, como aconteceu na última exposição da Academia das Belas Artes, em que algumas telas brilharam a custa do sacrifício de outras.[8] (grifos nossos)

                  31.            O autor destacou os principais artistas que estavam apresentando seus quadros no local: Driendl, Grimm, Castagneto, Vasquez e Caron, entre outros, divulgando, em especial, o trabalho de pintores ligados ao chamado Grupo Grimm e procurando incentivar o público a adquirir algumas obras:

                  32.                                                  Entre os quadros, ainda não conhecidos pelo público, figuram os últimos estudos de Teresópolis por Vasquez, Caron e Ribeiro.

                  33.                                                  Estes três artistas formados na única escola que deve ter o paisagista, que é o estudo severo e consciencioso do natural, progridem sempre. Vê-se nelas a natureza brasileira em toda a pujança de seu colorido vivo e brilhante e de suas linhas caprichosas. [...]

                  34.                                                  Os leitores, visitando o salão do Sr. de Wilde, travarão relações com essa boa gente.

                  35.                                                  O Rio de Janeiro deve frequentar constantemente aquele recinto artístico.

                  36.                                                  Uma coisa lucrará, afianço-lhe.

                  37.                                                  Quer saber o que é?

                  38.                                                  Não comprar oleografias.[9]

                  39.            De Wilde auxiliou também artistas que realizavam estágios no exterior e que enviavam estudos para serem comercializados no Brasil, como Caron e Vasquez. França Júnior destacou também os principais artistas que expunham no local, principalmente paisagistas, que denominava a “moderna geração de artistas”:

                  40.                                                  No salão do Sr. de Wilde, que está franqueado ao público, acham-se representados os Srs. Driendl na sua famosa tela Uma cena da Baviera, e George Grimm em seus severos estudos de pedras, e os Srs. Castagneto, Teixeira, Vasquez, Caron, Ribeiro, Peres, Villaça, e outros que honram a nossa moderna geração de artistas.[10]

                  41.            Em artigo posterior, França Júnior estabeleceu uma ligação entre os novos artistas, ligados ao Grupo Grimm, e a atuação de Agostinho da Motta, que em algumas obras também realizou a observação direta da natureza, procurando perceber a especificidade da paisagem nacional:

                  42.                                                  Na história da paisagem, entre nós, brilha apenas até hoje um nome - Motta.

                  43.                                                  Infelizmente, porém, Motta não deixou discípulos.

                  44.                                                  A paisagem, em seu tempo, era um ramo desprezado.

                  45.                                                  A pintura histórica, com seus largos horizontes, com seus encantos irresistíveis, absorvia a atenção dos sedentos de glória.

                  46.                                                  O retrato, sob o ponto de vista financeiro, seduzia os sonhadores de notas do Tesouro, gente ajuizada que olha para o futuro e tem medo do hospital.

                  47.                                                  George Grimm realizou o que Motta não pôde fazer.

                  48.                                                  Ai estão quatro discípulos seus, Ribeiro, Vasquez, Caron e Parreiras.

                  49.                                                  A paisagem deve ser a reprodução fiel dos trechos da natureza.[11] (grifos nossos)

                  50.            Podemos destacar, desde 1885, o crescente interesse por parte dos principais jornais do Rio de Janeiro pelas exposições de iniciativa particular, devido, possivelmente, à boa repercussão de pinturas de paisagem e de gênero, que constituíam boa parte das obras expostas. Após o destaque na exposição da Academia de Belas Artes em 1884, Georg Grimm e os artistas próximos a ele passaram a expor frequentemente em locais como o Salão de Wilde e a Glace Elegante.

                  51.            O crítico Artur Azevedo, em artigo de 1885, comentou dirigir-se semanalmente à Glace Elegante e Galeria Moncada para ver quadros novos, e acompanhou com interesse as obras expostas, procurando auxiliar na divulgação destas e incentivar o público a visitá-las.[12]

                  52.            Com a ausência de outros locais destinados e exposições e de eventos ligados à Academia, ampliarem-se os espaços alternativos onde os artistas expunham obras recém-terminadas e retratos por encomenda.

                  53.            A partir de 1885, portanto, podemos encontrar muitos textos sobre as pequenas exposições individuais no Rio de Janeiro assinados por Artur Azevedo na coluna De Palanque do jornal Diário de Notícias.  Em um artigo de 1886, ele tratou de exposições na Rua do Ouvidor, na Casa de Wilde, Glace Elegante e na Casa Vieitas, considerada “verdadeiro museu de objetos de arte”, informando:

                  54.                                                  Da Glace Élégante desci à casa do Sr. Vieitas, um verdadeiro museu de objetos de arte. É raro o dia em que Castagneto, o mais original dos nossos pintores, não exponha nesta casa um trabalho qualquer, quase sempre da sua especialidade, que é pintar marinhas.

                  55.                                                  Décio Villares escolhe a casa do Sr. Vieitas sempre que deseja expor os seus trabalhos, atualmente lá tem alguns retratos dignos de serem vistos.[13]

                  56.            Como nota o articulista da Revista Illustrada, entretanto, em certos salões da Rua do Ouvidor, por exemplo, a qualidade de algumas obras era discutível:

                  57.                                                  Nunca o Rio de Janeiro teve em seu seio tantos artistas, nacionais e estrangeiros, como presentemente. Se os que têm realmente talento encontrassem aceitação da parte do nosso público e, sobretudo daqueles que tem meios de os ocupar, teríamos ocasião de apreciar algumas produções realmente artisticas e assim os passeiantes [sic] da rua do Ouvidor não olhariam mais para as tremendas borracheiras, que, diariamente, se vem expostas nessa rua, em detrimento da arte, do bom gosto e do nosso adiantamento, que pode bem ser qualificado na altura dos hotentotes, por qualquer estrangeiro que passe diante das casas - Galeria Moncada e Glace Elegante.[14]

                  58.            Em 1886, Artur Azevedo informou ao público que o Sr. Vieitas havia inagurado uma nova sala para exposições na Rua da Quitanda:

                  59.                                                  O Sr. Vieitas inaugurou, junto ao seu estabelecimento da rua da Quitanda, uma bonita sala para exposição de objetos de arte. A pintura encontrará ali talvez luz demais; os vidros pintados e o mosaico de várias cores, que reveste o assoalho, prejudicarão talvez o efeito artístico dos quadros, que nestas exposições naturalmente pedem singeleza de acessórios e de ornamentação. Daí a severidade, a modéstia - posso dizer assim - dos grandes museus da Europa.[15]

                  60.            O autor afirmou compreender que se tratava de um estabelecimento de comércio, mas lamentou a falta de sobriedade do ambiente, necessária à apreciação de obras de arte. E acrescentou: “Fazer, embora por alto, a nomenclatura de tudo quanto se pode apreciar na sala do Sr. Vieitas - tomaria um espaço que o Diário de Notícias não pode ceder-me”.[16] Como apontado acima, os artistas que frequentavam o local, que vendia também objetos artísticos, foram igualmente destacados por Azevedo.[17]

                  61.            Laudelino Freire ressaltou que, em 1887, houve uma ampliação do movimento de exposições de iniciativa particular na cidade do Rio de Janeiro, indicando uma consolidação da atividade de marchands, reconhecida pela crítica da época.[18] A Revista Illustrada divulgou também em 1887:

                  62.                                                  De algum tempo a esta parte a pintura tem tomado um incremento extraordinário.

                  63.                                                  Nada menos de quatro exposições em pouco mais de dois meses, fora alguns quadros avulsos, expostos na rua do Ouvidor. [...]

                  64.                                                  Já não se pode dizer que não temos arte entre nós, nem artistas que não trabalham: o que falta é serem estes animados pelo público, que não só deve ir ver os seus quadros como tratar de adquiri-los.[19] (grifos nossos)

                  65.            O proprietário da Casa De Wilde, Laurent de Wilde, possuía bom relacionamento com os principais artistas no Rio de Janeiro e também com a Academia de Belas Artes, sendo o responsável pela edição do Catálogo Ilustrado da Exposição Geral de 1884 [ver link]. Ele consta como sócio efetivo da Sociedade Propagadora de Belas Artes, conforme informado no jornal A Folha Nova, de 1883.[20]

                  66.            No Salão De Wilde foram expostas várias obras que obtiveram grande destaque na imprensa, como o quadro Arrufos [Figura 4], de Belmiro de Almeida, que foi objeto de longo texto de Gonzaga Duque em seu livro Arte Brasileira  e sobre o qual o articulista da Revista Illustrada comentou:

                  67.                                                  Na casa Dewilde à rua 7 de Setembro n. 102, numa salinha construída expressamente para exposição de quadros e ornamentada com gosto verdadeiramente artístico, vimos os trabalhos de Belmiro de Almeida, entre os quais destacam-se alguns que denotam no jovem artista um verdadeiro talento para a pintura e um certo desembaraço em atirar-se ao modernismo, deixando as convenções antigas para atacar corajosamente o realismo, com todas as suas belezas e extravagâncias artísticas. [...]

                  68.                                                  O quadro intitulado Arrufos que o Belmiro expôs, causou-nos a mais agradável surpresa pela sua esplêndida execução. Alguns pequenos senões, que só um artista poderia notar, desaparecem diante da harmonia geral do quadro, um dos mais belos que se tem pintado no Rio de Janeiro.

                  69.                                                  Ao Belmiro os nossos sinceros parabéns.[21]

                  70.            Podemos notar, ao longo de nossa pesquisa, a importância das galerias tais como Casa de Wilde, Galeria Moncada, Glace Elegante e Casa Vieitas, entre outras, na divulgação e venda de obras de arte, já que, conforme enfatizaram muitos críticos de arte, os pintores sobreviviam no Brasil enfrentando muitas dificuldades. Nestes locais eram expostas tanto obras realizadas por encomenda, principalmente retratos, como também estudos feitos pelos pintores durante sua estada no exterior e paisagens de artistas ligados ao Grupo Grimm, realizadas para o incipiente mercado de arte. Alguns artistas como Oscar Pereira da Silva também expuseram cópias de pinturas que integravam o acervo da Academia de Belas Artes, o que nos permite notar certo interesse de colecionadores por cópias.[22] Em conclusão, acreditamos que nossa pesquisa nos diversos periódicos da época permitirá compreender melhor o ambiente cultural do período e complementar informações presentes nos textos de Gonzaga Duque.

Referências bibliográficas

 [AZEVEDO, Artur] Eloy o herói. De Palanque. Diário de Notícias, n. 28, 4 de julho de 1885, p.1.

[AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói. De Palanque. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, n. 97, 11 de setembro de 1885, p1.

[AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói (AZEVEDO, Artur). De Palanque. Diário de Notícias, Rio de Janeiro. n. 252, 13 de fevereiro de 1886, p.1.

[AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói (AZEVEDO, Artur). De Palanque. Diário de Notícias, Rio de Janeiro, 23 de maio de 1886, p1.

DUQUE-ESTRADA, Gonzaga. Impressões de um amador / textos esparsos de crítica (1882-1909). Belo Horizonte: Editora UFMG; Rio de Janeiro: Fundação Casa de Rui Barbosa, 2001.

A Folha Nova, Rio de Janeiro, n. 324, 13 de outubro de 1883, p.3.

FRANÇA JÚNIOR. Ecos Fluminenses. O Paiz, Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1885, p.2.

FRANÇA JÚNIOR. Ecos Fluminenses. Folhetins. O Paiz, Rio de Janeiro, n. 115, 27 de abril de 1885, p2.

FREIRE, Laudelino. Um século de pintura: apontamentos para a história da pintura no Brasil: de 1816-1916. Rio de Janeiro: Fontana, 1983.

GABOGGINI, Flavia A. F.. Um álbum imaginário: Insley Pacheco. (Dissertação de Mestrado), IFCH, UNICAMP (Prof. Dra. Iara Lis Schiavinatto), Campinas, 2005

R.. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n. 370, 27 de janeiro de 1884, p.6.

X. Exposição permanente. Rua Sete de Setembro n. 102. Revista Ilustrada, Rio de Janeiro, ano X, n.400, [21 de ] 1885, p.7.

X. Belas Artes. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n. 462, [13 de agosto] 1887, p. 6 e 7.

Z. Belas Artes. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n.419, [17 de outubro] 1885, p. 5.

_________________________

[1] Pós-doutoranda IFCH/UNICAMP

[2] Pesquisa de Pós-Doutorado realizada no IFCH (UNICAMP) sobre os principais eventos expositivos no Brasil na década de 1880, com supervisão do Prof. Dr. Luciano Migliaccio, processo 2011/10206-0, Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP).

[3] GABOGGINI, 2005, p. 89.

[4] R. Revista Illustrada, 27 de janeiro de 1884, p.6.

[5] [AZEVEDO, Artur] Eloy o herói, 4 de julho de 1885, p.1.

[6] X. Exposição permanente. Revista Ilustrada, n. 400, [21 de janeiro de 1885], p.7.

[7] FRANÇA JÚNIOR. A propósito de artes. O Paiz, n. 18, 19 de janeiro de 1885, p.2, col. Ecos Fluminenses. O autor se refere à legenda da escultura que integrava a Fonte dos Amores, obra de Mestre Valentim (1745-1813) localizada no Passeio Público, que trazia a frase “Sou útil ainda brincando”.

[8] Idem.  As casas da Rua do Ouvidor provavelmente eram a Galeria Moncada e La Glace Elegante. Normalmente era utilizada a luz natural, potencializada pelo uso de janelas largas. A luz elétrica era ainda uma  novidade e somente as casas abastadas do Rio de Janeiro possuíam eletricidade.

[9] Ibidem.

[10] Idem.

[11] FRANÇA JÚNIOR. Caron e Vasquez. Ecos Fluminenses. O Paiz, n. 116, 27 de abril de 1885, p2.

[12] [AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói. De Palanque. Diário de Notícias, n. 97, 11 de setembro de 1885, p.1.

[13] [AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói.  Diário de Notícias, n. 349, 23 de maio de 1886, p.1, col De Palanque.

[14]  Z. Belas Artes. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n.419, [17 de outubro] 1885, p. 5.

[15]  [AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói. De Palanque. Diário de Notícias, n. 262, 13 de fevereiro de 1886, p.1.

[16] Idem.

[17]  [AZEVEDO, Artur] Eloy, o herói. De Palanque. Diário de Notícias, n. 349, 23 de maio de 1886, p.1.

[18] FREIRE, Laudelino, 1983.

[19] X. Belas Artes. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n. 462, [13 de agosto] 1887, p. 6 e 7.

[20] A Folha Nova, n. 324, 13 de outubro de 1883, p.3.

[21] X. “Belas Artes”. Revista Illustrada, Rio de Janeiro, n. 462, [13 de agosto] 1887, p. 6 e 7..

[22] Oscar Pereira da Silva expôs na Casa Vieitas cópias dos quadros Pendant le repos (O descanso do modelo, 1882, Museu Nacional de Belas Artes/RJ; ver link) de Almeida Júnior e Heloísa (1880; ver link) de Pedro Américo (1880), ambas obras pertencentes à Academia, cf. Gazeta de Notícias, n. 307, 3 de nov de 1888, p.1 [ pequena nota].