19&20           

Volume III, número 2 │ abril 2008...............................................................ISSN 1981-030X
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Número atual

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Editorial

 

Sobre a revista

 

Números publicados

 

Instruções para publicação

 

Expediente

 

DezenoveVinte

 

 Arquitetura e Artes Decorativas

Araras Gregas por Roberto Conduru

Não se pode aceitar que a Missão Artística Francesa continue a funcionar como marco original que anule ou desvalorize a existência do neoclassicismo no Brasil antes da chegada dos artistas franceses ao Rio de Janeiro: as experiências setecentistas de retorno às fontes clássicas devem ser reconhecidas como instantes legítimos do neoclassicismo nos trópicos, não seus meros antecedentes.

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Léonce Reynaud e a concepção teórica do ecletismo no Rio de Janeiro por Marcelo Puppi

O arquiteto-engenheiro Léonce Reynaud, autor de uma obra sobre a arquitetura que no mínimo o iguala a seu grande rival Viollet-le-Duc, praticamente caiu no esquecimento no século XX. Contudo, sua abordagem mostra-se uma das mais abertas e representativas de toda a cultura oitocentista: Reynaud propôs uma original concepção da arquitetura, procurando inserir plenamente esta arte no dinamismo do história contemporânea.

Um Sotaque Disfarçado: A recepção de referências americanas no curso de Arquitetura da Escola Nacional de Belas Artes por Fernado Atique

A Escola Nacional de Belas  do Rio de Janeiro foi uma instituição que lançou mão de um repertório internacional, afinado com as discussões em processo em todo o continente americano. Procura-se apontar aqui como, especialmente nos anos 1920 e 1930, a Escola soube se apropriar de reflexões geradas nos Estados Unidos da América, na configuração de seu projeto de ensino arquitetônico.

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 Ensino Artístico

O Desenho em foco: a arte aplicada na transição do século XIX para o XX  por Bruno dos Santos Dias, Daniela Flávia Martins Fonseca e Renata Garcia Campos Duarte

No presente artigo, nos dedicamos ao estudo da função da disciplina de Desenho, no que diz respeito à aplicação dessa arte nas Escolas Normais de Minas Gerais no período de transição do século XIX para o XX, utilizando como fonte de pesquisa os escritos de Rui Barbosa, Leis Mineiras e provas de desenho.

  Obras

Saudade e Nhá Chica: Duas cenas de gênero de José Ferraz de Almeida Júnior por Karin Philippov

O presente estudo visa à análise e compreensão de Saudade e Nhá Chica, obras de José Ferraz de Almeida Júnior, dentro do universo das cenas de gênero, tema bastante conhecido na arte e cultura holandesa do século XVII e que, no século XIX, assume o papel de pintura narrativa nos Salões. O estudo visa ainda estabelecer paralelos entre a produção do ituano e a produção contemporânea européia. 

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Iconografia de Viagem à luz da História da Arte por Valéria Alves Esteves Lima

No longo trajeto de sua fortuna crítica, o chamada iconografia de viagem viu construir-se ao redor de si o atributo do registro documental, o que remete para um aspecto da arte que diz respeito à sua capacidade mimética, ao poder atribuída a toda imagem de ser a “presença de uma ausência”. Na perspectiva deste trabalho, tal poder não nasce da reprodução precisa e exaustiva dos motivos que representariam uma realidade ausente, mas sim da eficácia do processo de construção das imagens, levado a cabo pelos chamados artistas-viajantes. 

Pintores Italianos em São Paulo - O caso da Culla Tragica de Giuseppe Amisani por Fernanda Mendonça Pitta

Entre os anos 1890 e 1910, houve um constante afluxo de pintores italianos no meio artístico de São Paulo. Giuseppe Amisani foi um desses artistas que realizando exposições, recebendo encomendas da elite paulista, circulando em suas festas e salões e incluindo seus trabalhos nos acervos privados e públicos, tiveram uma presença marcante, sobretudo no cenário das artes da capital de São Paulo.
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História da Arte Técnica e Arqueometria: uma contribuição no processo de autenticação de obras de arte por Alessandra Rosado

Abodamos aqui o papel das ciências naturais - física e química - no estudo da arte, com particular interesse na atuação dessas disciplinas nos processos de autenticação das obras. Procuramos verificar como esse estudo, terreno tradicional das ciências humanas, foi paulatinamente admitindo o emprego das ciências naturais, principalmente no âmbito do entendimento dos materiais e técnicas usadas pelos artistas, o que levou à constituição de dois novos campos adequados ao exercício da interdisciplinaridade: a História da Arte Técnica e a Arqueometria.

. Artistas e Coleções

Realidades simultâneas: Contextualização histórica da obra de Pedro Weingärtner por Neiva Maria Fonseca Bohns

A biografia artística de Pedro Weingärtner apresenta certa dificuldade de enquadramento nas categorizações da história da arte brasileira. Ela se dá no interior de uma complexa rede de relações entre os campos político, econômico e artístico, pontuados pela mudança de regime político e o surgimento de novos parâmetros de apreciação da artes, relações que procuramos aqui analisar.

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Fontes Primárias

Rodolpho Amoêdo, por Gonzaga Duque organização de Andréia Costa Kusaba

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