Facchinetti e o preciosismo da pintura de paisagem

Mabeli dos Santos Fernandes

FERNANDES, Mabeli dos Santos. Facchinetti e o preciosismo da pintura de paisagem. 19&20, Rio de Janeiro, v. IV, n. 1, jan. 2009. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/artistas/naf_mabeli.htm>  [Français]

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Sobre o artista

                     1.            Nascido em 7 de setembro de 1824, em Treviso [Itália], falecido em 16 de outubro de 1900, no subúrbio de Engenho Novo [Rio de Janeiro], Nicolau Facchinetti chegou ao Brasil, mais precisamente no Rio de Janeiro em 1849 com apenas 25 anos. Italiano originário da região do Vêneto, Facchinetti ainda mantinha fortes relações com o “verismo” italiano na pintura de paisagem quando veio para o Brasil [1]. A sua forma de tratar a paisagem advém não só de sua formação artística italiana, mas também a sua paixão em tentar representar a realidade e a atmosfera brasileira em suas telas. Facchinetti, com sua rara habilidade e preciosismo, encontrou no gênero de paisagem um motivo singular para suas obras, gênero este muito apreciado pela alta sociedade fluminense e por membros da família imperial, o que rendeu posteriormente ao artista o título de pintor oficial da família imperial.

                     2.            Suas paisagens, feitas com extremo detalhismo e qualidade, eram exaltadas não só pelo emprego de cores vivas, mas também por captar a atmosfera local. Seu processo de concepção das telas era meticuloso, começava com a observação cuidadosa do local. Após isso, Facchinetti fazia um desenho com lápis que depois seria ampliado em carvão e fixado com tinta de escrever na tela.

                     3.            Suas paisagens feitas “ao natural” demandavam tempo e esforços do artista, que geralmente se instalava próximo aos locais representados, não demonstrando medo ou hesitação em alcançar um local privilegiado para posicionar-se durante o processo de captação da paisagem. Locais de difícil acesso ou pontos perigosos não serviam como entrave para o pintor, que sempre buscava o lugar perfeito que lhe proporcionasse uma vista ideal. Sua forma arrojada de buscar inspiração para suas telas direto da natureza antecipava algo que depois seria o objetivo do artista e professor Georg Grimm.

                     4.            Creio que Nicolau Facchinetti não só absorveu as cores da paisagem nacional como também dominou a atmosfera e a luz. Seu método de pesquisa o “d’aprés nature” serviria de inspiração para artistas como Georg Grimm e para seus discípulos, Giovanni Battista Castagneto, Antônio Parreiras, Domingo Garcia y Vázquez, Hipólito Caron entre outros[2].

                     5.            Detalhista ao extremo, Nicolau Facchinetti fazia de sua pena de aço uma lupa, a onde podia descrever com minúcia as paisagens que retratava. Em Graves e Frívolos [por assuntos da arte]; Gonzaga Duque dá sua versão sobre o método de criação do artista Nicolau Facchinetti e sua habilidade em conceber suas telas e capturar a paisagem brasileira. Ele bem sabia que, como expressão artística, suas pequenas telas, pintadas e repintadas, medidas a compasso, esbatidas a blaireau, estavam longe de satisfazer aquém tivesse o gosto regularmente educado. E, por isso, procurava melhorar sempre, caprichando no desenho, estudando atentamente as formas, os contornos, as arestas, com a meticulosidade de um analista de laboratório.

                     6.            Antes de pintar, ele ia ao local, estudava o ponto, esquadrinhava todos os detalhes. Depois tracejava o motivo em separado, numa folha de papel, que lentamente completava, preparando com esse exato desenho, decalcava-o na tela, a carvão, cobria-o com grafite e terminava fixando-o com tinta comum, por meio de aguda pena de aço[3]. Gonzaga Duque não só salienta o processo meticuloso de Nicolau Antonio Facchinetti, como também reconhece o mérito do seu trabalho, Facchinetti imprimia “realidade” em suas telas, porém estabelecia certo exagero da tonalidade. Sua forma “miniaturista” se deve muito ao cuidado preciosista da pintura, o artista reduzia imensas paisagens em pequenos quadros mantendo a riqueza dos detalhes. As telas eram feitas muitas vezes sob encomenda de Barões do café, membros da alta sociedade fluminense e membros da família imperial. Esta proximidade com alta sociedade fluminense; fez com que o pintor produzisse cada vez mais e fosse apreciado pelos nobres. Suas telas ornamentavam salas e gabinetes, serviam não só como recordação de um local, particularmente querido pelos próprios encomendantes, que muitas vezes eram dadas como presentes para outros nobres.

Sobre a obra

                     7.            A obra Fazenda Montalto, [Figura 1] de 1881, sintetiza o estilo de Nicolau Facchinetti. A paisagem imensa se reduz a uma tela de 47 x 107cm, sem perder o vigor e magnitude do lugar. A profusão de cores empregadas na tela mostra a atmosfera do local, cada detalhe da paisagem ganha o mesmo tratamento detalhista. Sua tela se estrutura a partir de três planos, no primeiro plano temos tons mais escuros e as árvores ganham destaque, no segundo a paisagem divide o espaço com a propriedade do Senhor Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo, responsável pela encomenda, e ao fundo vemos as montanhas com o efeito esfumaçado da manhã. No verso desta pintura encontramos a seguinte inscrição “Fazenda Montalto propriedade do II.mo Snr. Mathias Gonçalves de Oliveira Roxo - quadro encomendado mesmo Snr. Pintado fielmente do natural de julho a agosto de 1881[efeito da manhã às 8h 1/2]. Nota do autor N. Facchinetti[4]”.

                     8.            Em Fazenda Montalto, os planos são bem definidos e as cores empregadas são quase fantasiosas e os tons da terra barrenta se mostram com várias nuances de cor, os verdes das matas se diferenciam pelos efeitos da luz. O horizonte totalmente esfumaçado cria uma cortina de sombra atrás das montanhas. A maestria de Facchinetti se mostra na forma de representa a fumaça que sobe serpenteando pela tela, assim como nas duas fileiras de arbustos ornamentais que enfeitam o caminho que fica ao lado da casa grande.

                     9.            O artista não deixa de representar nem mesmo as bananeiras e árvores que foram cortadas e arrancadas, para dar lugar às novas plantações de café, o que não deixa de salientar o caráter denunciatório da pintura de Nicolau Facchinetti.

                  10.            Suas vistas por se comprometerem em mostrar o “real”, não deixavam de focar o desmatamento feito durante a expansão da cafeicultura, por pintar para muitos barões do café Nicolau Facchinetti não só registrou o desmatamento como também a escravidão. Podemos também observar na tela Fazenda Montalto, o cuidado em retratar os lugares da fazenda; a casa grande, a senzala, o campo de secagem do café e até mesmo a fumaça que indica o local a onde estava sendo desmatado para plantar posteriormente o café. Segundo Gonzaga Duque, o cuidado e requinte da pintura de Nicolau Facchinetti se mostram no detalhamento da paisagem. O crítico salienta também sua habilidade em estabelecer os planos através do efeito de claro-escuro, o que faz da sua obra uma composição em degradês de cores. Como ressalta Gonzaga Duque, neste trecho:

                  11.                                                  A esse paciente trabalho de receptividade, reunia o da pintura, que ele fazia pelo arcaico processo do claro-escuro. Os primeiros planos de seus quadros, se eram árvores, ofereciam tão escrupulosa minúcia, que se poderiam contar folha a folha e galho a galho dos primeiros grupos; se eram pedras ou terreno, pelo mesmo motivo se poderiam verificar veios e anfractuosidades dos pedregulhos como os sulcos, torrões e qualidade do solo![5]

                  12.            O crítico fala também do seu amor pela pintura de paisagem e de sua trabalhosa rotina, tendo o artista superado a penosa tarefa de transferir grandes panoramas para pequenas telas. Na tela Fazenda Flores do Paraíso [Figura 2], Nicolau Facchinetti fez do capricho uma arma para conceber sua obra, o cuidado e a delicadeza dos traços, se devem principalmente ao amor pelo trabalho e pelo país que o recebeu com tanto alento e carinho.

                  13.            A tela mostra com primazia os detalhes da propriedade do senhor Barão do rio Preto, no verso da pintura temos a seguinte inscrição “Flores do Paraíso. Fazenda de café situada na margem direita do Rio Preto, província do Rio de Janeiro. Quadro pintado fielmente do natural nos meses de março e abril de 1875 por encomenda do Exmo. Barão do Rio Preto. [Nota do autor N. Facchinetti]”. [6]

                  14.            O pintor que foi um dos preferidos pela corte imperial conquistou todos justamente por imprimir em suas telas as cores vivas e o seu olhar encantado pela natureza. Suas paisagens “Quando não se funde na neblina rósea ou lilás, ou doirada e rubra das longitudes, fica limitado pelas caprichosas serras violáceas de lá-baixo, numa suavíssima nuança de méis-tintas”.[7]

Contexto histórico e cultural

                  15.            No Brasil a pintura de paisagem passa a ganhar mais destaque no século XIX, não só por construir uma idéia de nação, mas também pelo fato de Barões do café, comerciantes ricos e membros da corte imperial, apreciarem ter em suas propriedades telas representando as suas terras, era o “desejo de ver retratadas experiências [e locais] reconhecíveis”.[8]

                  16.            Outro fator que colaborou para que a aceitação de Facchinetti fosse tão grande, foram às repressões às rebeliões e a unificação do território nacional na década de 1840, com a consolidação do poder monárquico segui-se um período de paz e abonança de recursos e do crescimento do mercado interno de arte.

                  17.            A partir de 1850, conforme afirma Lilia M. Schwarcz, o fim do tráfico de escravos possibilitou uma convergência de recursos financeiros para melhoramentos de infra-estrutura do país. São construídas as primeiras estradas do país. São construídas as primeiras estradas de ferro e linhas telegráficas, e a iluminação a gás começa a chegar às cidades. O Rio de Janeiro, sendo sede da Corte e principal porto do império, concentrou forçosamente a maior parte desses recursos.[9]

                  18.            As novas diretrizes econômicas do país fizerem com que também a arte fosse beneficiada com o aumento do volume de recursos investidos na encomenda de obras. Nicolau Facchinetti queria obter o reconhecimento da elite brasileira, o mercado potencial de compradores de suas obras. Nesse sentido, Carlos Martins ressalta que o artista italiano, “Por outro lado, a obra de Facchinetti possibilitaria a essa elite ter suas paisagens preferidas retratadas por encomenda não apenas para uso decorativo, como também para serem oferecidos como souvenirs”.[10]   As obras feitas por encomenda formam grande parte do acervo deixado pelo artista, sendo raras as paisagens feitas sem terem sido encomendadas por alguém, fato facilmente comprovado através de pesquisas, já que o pintor deixava atrás de suas telas o registro do local retratado e quem a encomendou.

Como a pintura de paisagem foi tratada por Facchinetti

                  19.            A pintura de paisagem foi à principal inspiração do pintor, motivo em parte explicado pela inabilidade do artista para representar o corpo humano. Segundo Gonzaga Duque, Facchinetti não tinha domínio das proporções humanas, “a escolha não lhe foi feliz, por isso resolveu investir na pintura de paisagem” [11]. O pintor até se arriscou a fazer retratos, tenho como exemplo o Retrato de Manuel Teixeira de Sousa Junior, 1857. Que a pesar de ser um retrato de um senhor ilustre não ganhou o mesmo destaque de suas paisagens.

                  20.            A pintura feita em contato com o natural permitiria ao artista manter o registro das sensações cultivadas ao observar a natureza, estes subsídios fazem da pintura de Facchinetti elementos únicos e de admirável beleza. Suas vistas capturavam a parte mais essencial da paisagem, a cor, seus tons em degradês suavizavam a atmosfera e trazem um “ar bucólico” para a tela, ele deseja sublimar a natureza em seus diminutos quadros. Como forma de exemplificar estes conceitos, temos uma vista da Praia de Botafogo executada em 1869 [Figura 3].

                  21.            Segundo Gonzaga Duque, Nicolau Facchinetti superou barreiras e a ausência de recursos técnicos para conceber suas obras.  Facchinetti escapa à perícia da fatura, era teimoso, persistente, rebuscado. Pela ausência de recursos técnicos, que só a tenacidade do querer, a constância do desejo, o amor à profissão, poderiam recompensar. E tais méritos lhe sobravam. Um organismo menos dotado de vigor teria sucumbido pelo esfacelamento. Não obstante, ele triunfou desse penoso trabalho, coadjuvando por seu bom senso, ainda provado com a escolha dos motivos, que eram paisagens panorâmicas. O panorama em quadro, ou mais em vulgata, para melhor compreensão, a vista, como ele fazia, será materialmente trabalhosa, mas oferece vantagens: sobre o acordo com a maneira comum de sentir, tem a dos planos bem detalhados e da perspectiva aérea.[12]   A paisagem representava para Facchinetti não só motivo para inspiração, mas também servia para seu deleite pessoal, ao entrar em contato com a natureza o pintor não só reproduzia suas sensações, como era tomado por elas diante da magnitude da paisagem. Facchinetti em suas telas representava o amor e o idealismo pelas cores do Brasil.

Comparações entre obras de Nicolau Facchinetti e Georg Grimm

                  22.            Comparar obras de pintores como Nicolau Facchinetti e Georg Grimm não é uma tarefa fácil, apesar de terem sido contemporâneos, seus “estilos” de conceber a paisagem eram totalmente distintos. A forma de utilização da cor, a fatura e a pincelada são divergentes. As paisagens de Nicolau Facchinetti mostram não os detalhes da natureza, como uso da cor é mais fantasioso nas tonalidades; os tons lilases e róseos da paisagem tornam-na mais bucólica. As telas de Facchinetti tendiam ao panorama, por isso o pintor dava conta de reduzir uma imensa paisagem em uma pequena tela, na tela Fazenda Montalto, de Nicolau Facchinetti, apresenta qualidade de luz e sombra, apresar do pequeno formato, o detalhismo dos desenhos é excepcional.

                  23.            Já Georg Grimm, concebe suas paisagens recortando detalhes e aproximando o “objeto” a ser retratado. Na tela, Fazenda Retiro [Figura 4], de Grimm, a propriedade é o foco de interesse do pintor a ser retratada, a paisagem aparece somente como um complemento, não sendo o principal a ser retratado. Durante a vida de Nicolau Facchinetti houve algumas críticas que lhe foram favoráveis, colocando, inclusive, como um pintor melhor que George Grimm, segundo Carlos Martins e Valéria Piccoli, a mais positiva, foi à crítica de Félix Ferreira, em seu livro Bellas artes - estudos e apreciações, de1885. “O autor, comparando os estilos de Grimm e Facchinetti, manifesta sua predileção pela paisagem “idílica” do italiano em detrimento do alemão, que, segundo ele, segue a voga do impressionismo, com seus “tons crus e umas pinceladas de efeito”.[13]

                  24.            Esta dureza dos tons e as pinceladas de efeito, que Félix Ferreira aponta podem ser claramente verificas na tela Fazenda Retiro, de Georg Grimm, seus tons de verde não possuem o mesmos degradês de Facchinetti, o céu azul anil é chapado, não possui os tons lilases do italiano. O verde escuro da montanha de Grimm faz da paisagem algo mais “palpável”, o que torna a paisagem de Grimm mais próxima de uma concepção de realidade que se forma a partir da segunda metade do século XIX na Europa e, como não poderia deixar de ser, no Brasil. Há de se atentar para o fato de que ambos os pintores apresentam objetivos discrepantes ao representar a paisagem, Grimm estava mais ligado à fatura da tela, e a pincelada de efeito que se deixa mostrar na tela e a linha que servia como contorno seus desenhos. Por outro lado, depois de prontas as telas de Nicolau Facchinetti recebiam várias camadas de verniz, para esconder as marcas das pinceladas, a linha quase não aparece, o que delimita as formas é a cor.

                  25.            Outro fato de relevância é a origem desses estrangeiros, Facchinetti absorve na região do Vêneto toda uma tradição secular de apreensão da atmosfera e da luz, sendo a cor a principal preocupação, não a linha, algo sempre buscado na pintura veneziana. Já Grimm vem de uma raiz alemã muito mais preocupa com as especificidades da técnica da pintura do que propriamente da apreensão “real” da atmosfera.  Grimm está mais centrado na representação da cor brasileira ligada a uma nova concepção de Arte Moderna, a idéia de Modernidade, segundo a qual a obra de arte deveria ser ser “un coin de la création vu à travers un tempérament[14], seus gestos deveriam constar na fatura da tela, e que também revelasse o retrato da alma do pintor, a pintura de Grimm mostra o traço forte das mãos e a sensibilidade com o tratamento da luz, na tela Fazenda Águas Claras [Figura 5], isto se torna bastante visível. Os gestos não deveriam ser comedidos e não era mais preciso inserir elementos para justificar esta representação da paisagem.

                  26.            Nicolau Facchinetti, apesar do embate com a natureza, está muito ligado às convenções pictóricas; como a construção do quadro a partir de claros e escuros, degradês de cores conforme a incidência de luz e a idealização dos tons. Isso se deve não só a uma tradição veneziana, mas também a um “olhar” sobre a natureza magnífica de outro país que não o seu.

                  27.            Comparando obras de Grimm e Facchinetti que abordam o mesmo tema, podemos notar claras diferenças entre os dois artistas. Na obra de Grimm Fazenda Águas Claras, vemos as marcas das pinceladas e a sensibilidade gestual dos contornos das árvores, o céu é mais denso e o contorno da fazenda é mais tracejado. Já na representação do Chalé do Vale do Quebra-Frasco [Figura 6], de Nicolau Facchinetti as cores são mais escuras e mais definidas. A tela se constitui a partir da centralização da propriedade, a formação montanhosa parece servir como elemento de composição cênica, a vegetação ao redor colabora para a centralização e a idealização da paisagem representada.

                  28.            Gonzaga Duque também discorre sobre a diferença Grimm e Facchinetti, diz que a escola Facchinetti [15] foi útil para a formação de novos artistas. Fala com pouco apreço sobre a figura de Grimm e sobre seus alunos. Existiu, contudo, uma utilidade nesta escola, consistindo ela no estudo do natural a que seus assuntos obrigavam. Ao lado do rude Grimm, aquele inolvidável barbaças loiras que produziu Parreiras, Vasquez, Caron e França Júnior, foi Nicolau Facchinetti quem mais concorreu para o estudo da paisagem brasileira “d’après nature”.[16]

                  29.            Há de se respeitar que Grimm tivesse um estilo mais rígido que Facchinetti, só não podemos negar que o velho Facchinetti, serviu também como inspiração para Grimm e para muitos outros artistas. Principalmente para aqueles que foram seus alunos absorveram e perpetuaram o “estilo Facchinetti”; como exemplo, cito os artistas Maria Agnelle Forneiro e Henrique Tribolet.

Referências bibliográficas

CAMPOFIORITO, Quirino. Historia da Pintura Brasileira no Século XIX. Edições Pinakotheke. Rio de Janeiro, 1983.

_____. A Pintura Posterior à Missão Francesa: 1835-1870. Edições Pinakotheke. Rio de Janeiro, 1983.

_____. A Proteção do Imperador e os Pintores do Segundo Reinado: 1850-1890. Edições Pinakotheke. Rio de Janeiro, 1983.

CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO: Facchinetti. Rio de Janeiro. Coordenação Carlos Martins/Centro Cultural Banco do Brasil, 2004.

DUQUE, Luis Gonzaga. Graves e Frívolos [por assuntos de arte]. Fundação Casa de Rui Barbosa - Sette Letras, Rio de Janeiro, 1997.

FERREIRA, Félix. Bellas artes-estudos e apreciações. Rio de Janeiro: Baldonero Carqueja Fuentes, 1885.

MELLO JÚNIOR, Donato. Facchinetti. Art Editora Ltda/Editora Record, Rio de Janeiro, 1982.

PORTELA, Isabel Sanson. Paisagem: um conceito romântico na pintura brasileira - George Grimm. 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 3, jul. 2008. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/artistas/jg_isabel.html>

ZOLA, Émile. Le bon combat. De Courbet aux impressionnistes. Édition critique, chronologie, bibliographie et index de Jean-Paul Bouillon, présentation et préface de Gaëtan Picon Paris: Hermann, 1974.

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[1] DAZZI, Camila. Revendo Henrique Bernardelli. 19&20, Rio de Janeiro, v. II, no 1, jan. 2007. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/artistas/biografia_hbernardelli.htm>.

[2] CAMPOFIORITO, Quirino. Historia da Pintura Brasileira no Século XIX. Edições Pinakotheke. Rio de Janeiro, 1983.

[3] DUQUE, Luis Gonzaga. Graves e Frívolos [por assuntos da arte].  Fundação Casa de Rui Barbosa- Sette Letras, Rio de Janeiro, 1997. p.50.

[4] Nota de Nicolau Faccnhinetti colocada atrás da tela Fazenda Montalto. Catálogo da exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, 2004, p.59.

[5] DUQUE, Luis Gonzaga. Op. Cit., p.50.

[6] Nota de Nicolau Facchinetti colocada atrás da tela Fazenda Flores do Paraíso. Catálogo da exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, 2004, p17.

[7] DUQUE, Luis Gonzaga. Op. Cit., p.51.

[8] CLARK, Kenneth. Landscape into art. Boston: Beacon press, 1969, p.29.

[9] SCHWARCZ, Lilia M. As barbas do imperador. D. Pedro II, um monarca nos trópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.102.

[10] MARTINS, Carlos. Facchinetti. Catálogo da exposição realizada no Centro Cultural Banco do Brasil, 2004, p.14.

[11] DUQUE, Luis Gonzaga. Op. Cit., p.48.

[12] DUQUE, Luis Gonzaga. Idem, p.51.

[13] FERREIRA, Félix. Bellas artes - estudos e apreciações. Rio de Janeiro: Baldonero Carqueja Fuentes, 1885, p.62.

[14] ZOLA, Émile. Le bon combat. De Courbet aux impressionnistes. Édition critique, chronologie, bibliographie et index de Jean-Paul Bouillon, présentation et préface de Gaëtan Picon Paris: Hermann, 1974, p.38.

[15] A palavra escola se deve ao fato de Facchnetti ter sido professor de alguns artistas como, Maria Fornero.

[16] DUQUE, Luis Gonzaga. Op. Cit., p.52.