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Obras

A festa da imagem: a afirmação da escultura pública no Brasil do século XIX  por Paulo Knauss

Em 30 de março de 1862, a cidade do Rio de Janeiro assistiu uma de suas maiores festas cívicas. O motivo era a inauguração da primeira escultura pública do Brasil, a estátua equestre de D. Pedro I. Chama atenção o potencial então demonstrado por essa obra para mobilizar a sociedade: foi no processo de sua ritualização que a escultura se apresentou ao olhar dos contemporâneos.

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Manoel Lopes Rodrigues e a Alegoria da República (1896): Do cotidiano da política à imortalidade do Panteão  por Rafael Alvez Pinto Junior

O presente texto procura analisar a Alegoria da República pintada por Manoel Lopes Rodrigues (1861-1917) em 1896 como um elemento inserido na construção de uma representação que o regime republicano fazia de si mesmo: afirmação de identidade e tentativa de construção de uma visualidade autônoma.

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O quadro Conquista do Amazonas de Antonio Parreiras e a idéia de nação  por Raimundo Nonato de Castro

Este artigo pretende enfatizar o quanto a obra Conquista do Amazonas, de Antonio Parreiras, contribuiu para reforçar a ideia de nação republicana no Pará e, como as representações da obra reforçaram o imaginário de república. Para tanto, fizemos uso de periódicos, do Álbum do Pará de 1908, bem como de artigos e livros que debatem a utilização de imagens como fontes de pesquisa historiográfica.

Artistas

Ilha de Santa Catarina, séculos XVIII e XIX - Artistas viajantes e o estranhamento da paisagem  por Sandra Makowiecky

O que é afinal, uma viagem? Que outros olhares ela propicia? Filosófica, artística ou científica, a viagem compreende várias significações e conotações - simultâneas, complementares ou mesmo contraditórias. Toda viagem objetiva ultrapassar fronteiras, através da dissolução ou recriação da mesmas, e faz isto ao mesmo tempo em que demarca diferenças e semelhanças, singularidades e continuidades, alteridades e ressonâncias.

Ensino Artístico

A modernidade acadêmica: Os primeiros tempos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo  por Julio Lucchesi Moraes

Através da análise de estatutos, regulamentos e programas das disciplinas dos cursos artísticos do Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo, pretende-se  demonstrar que essa instituição, nas últimas décadas do século XIX e início do século XX, encontrava-se em muito maior alinhamento com os programas acadêmicos do que querem crer certas leituras de viés modernista ou industrialista.
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O estudo dos estados da alma durante a formação do pintor na Academia Imperial das Belas Artes  por Reginaldo da Rocha Leite 

Os estudos dos gestos na figura humana e, por conseguinte, dos estados da alma, foram fundamentais para a assimilação da retórica visual e dos tipos ideais de representação durante a formação artística oitocentista no Brasil.  Este artigo procura desenvolver esse pensamento, tendo como objeto de estudo os exercícios pictóricos produzidos por alunos da Academia Imperial das Belas Artes do Rio de Janeiro.

O ensino de desenho no século XIX: Rui Barbosa e a tradução cultural de Joaquim de Vasconcelos por Felipe Freitas de Souza

O século XIX é marcado pela discussão e redefinição das políticas públicas educacionais em praticamente todo o Ocidente. A escola primária foi pensada como instituição a ser difundida, universalizada e, enfim, democratizada segundo os modelos oferecidos pelos países tidos como desenvolvidos. A influência dessas idéias é perceptível no caso brasileiro, originando obras e iniciativas como as de Rui Barbosa, aqui analisadas.

Arquitetura e Artes Aplicadas

Charles Baudelaire e Constantin Guys - Arte e Moda no Século XIX por Elaine Dias

Há alguns anos, o Musée de la Vie Romantique de Paris exibu uma interessante e reconciliadora exposição sobre o artista Constantin Guys. A mostra, intitulada Constantin Guys - Fleurs du Mal,  evocava não somente a ligação que se estabeleceu entre o artista e Charles Baudelaire, mas também a íntima relação de Guys com a crua, instigadora e moderna realidade do século XIX  francês.

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Luiz José LeCoq D’Oliveira e a fiscalização edilícia pela Comissão Construtora da Avenida Central  por Maria Helena da Fonseca Hermes

Na documentação relativa aos pedidos submetidos à fiscalização da Comissão Construtora da Avenida Central, o nome e a assinatura de Luiz José LeCoq D’Oliveira aparecem com frequência. Tal constatação gerou curiosidade para tentar entrever um pouco mais sobre suas atribuições, como forma de entender os processos e os procedimentos técnicos durante o efervescente período da reconstrução edilícia da Capital Fedral.

 Fontes Primárias
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