Tradição e modernidade nas esculturas de Celita Vaccani

Tathyane Ferreira Höfke

HÖFKE, Tathyane Ferreira. Tradição e modernidade nas esculturas de Celita Vacanni. 19&20, Rio de Janeiro, v. I, n. 3, nov. 2006. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/obras/obras_cv.htm>.

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Celita Vaccani (1913-2000) foi discípula de Rodolpho Bernardelli e teve uma intensa produção atrelada à tradição escultórica acadêmica,[1] muito próxima a de seu mestre Rodolpho. Entretanto, ela não foi apenas uma seguidora, suas obras de formas e temas tão diversificados apontam isto. Em vários momentos, ela busca se distanciar de seu mestre, em busca de uma trajetória singular. Entretanto, ela não rompe, nem teve sequer a pretensão de romper totalmente com a tradição.

Walter Zanini considera “a escultura uma arte relutante em abandonar antigos e esgotados sistemas figurativos”.[2] E, este é justamente o objetivo de nosso estudo, pesquisar esta abertura a outras possibilidades, que não implica ruptura. Portanto, pretendemos primeiramente traçar de modo breve a trajetória de Celita Vaccani, para em seguida analisar os aspectos da modernidade em suas obras, a partir da tradição, fazendo uma análise formativista. Para isto, focaremos nosso estudo em três obras de Celita pertencentes ao acervo do Museu D. João VI, da Escola de Belas Artes da UFRJ.[3]

Um breve histórico de Celita Vaccani

Celita Vaccani nasceu no dia 6 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Sua família morava na Tijuca, zona norte da cidade. Ainda pequena, muda-se com a família para Copacabana, habitando o mesmo quarteirão em que se erguia o atelier dos irmãos Bernardelli, Rodolpho e Henrique Bernardelli, dois grandes mestres, dois grandes marcos das artes visuais no Brasil. Cresceu brincando à sombra do prédio do atelier e sempre que tinha uma brecha, Celita entrava no atelier para visitar o “Professor Rodolpho”, como o chamava e para ver as monumentais esculturas, que estavam expostas pelos diferentes salões e ficava completamente fascinada.

Celita Vaccani e Rodolpho Bernardelli.

Fotografia.

Acervo do Museu D. João VI/EBA/UFRJ.

Aos nove anos, Celita é levada pelo pai ao atelier de Rodolpho Bernardelli, e inicia seu aprendizado de escultura Antes de falecer, Rodolpho Bernadelli pediu ao seu renomado discípulo Otávio Corrêa Lima, então diretor e professor de escultura da Escola Nacional de Belas Artes, que continuasse a orientar a jovem escultora.

Assim aconteceu por mais sete anos, sendo os dois primeiros como sua aluna particular, em seu próprio atelier, e os demais quando já fazia o curso de escultura da ENBA.

Aos 23 anos Celita ingressa como aluna na Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil (atual Escola de Belas Artes), onde se forma em 1936. Celita terminou o curso tendo conquistado várias premiações como medalha de bronze, a pequena e a grande medalha de ouro. Nesse período, através de seus trabalhos enviados ao Salão Nacional de Artes Plásticas recebeu a menção honrosa e a medalha de prata.

Em 1937, competindo num concurso realizado pela Escola Nacional de Belas Artes obteve o “Prêmio Caminhoá” de viagem à Europa, onde passou quatro meses, o que lhe permitiu conhecer de perto esculturas de vários países. Voltou empolgada com tudo o que vira e disposta a trabalhar muito. Assim, participa de vários concursos públicos, onde recebe inúmeras premiações.

No ano de 1944, Celita passa a lecionar na Escola Nacional de Belas Artes, na cadeira de modelagem, como assistente de ensino, conquistando, em 1950, por concurso, o título de livre-docente de Escultura. No ano de 1956, conquista o título de Catedrática de Modelagem.

É convidada pelos Estados Unidos, em 1953, a realizar, durante 10 meses, pesquisa sobre métodos de ensino de escultura, naquele país.

Realizou, em 1959, um interessante trabalho de intercâmbio cultural na área da escultura, a convite do Conselho Britânico, com duração de 2 anos.

Em 1964 é eleita vice-diretora da Escola de Belas Artes da UFRJ, sendo em 1975, indicada a diretora em exercício.

De 1964 a 1967, Celita trabalha diretamente em escultura com novas técnicas e materiais, criando diretamente no ferro, obras em escultura espacial pelas técnicas oxiacetilênicas e de solda elétrica.

Celita Vaccani foi ainda, a 1ª mulher a tomar posse na Academia Brasileira de Artes, no dia 3 de dezembro de 1985.

A tradição

Celita Vaccani teve um grande aprendizado junto ao atelier de Rodolpho Bernardelli, partindo do ensino mais tradicional do estatutário francês, onde abundam bustos, hermas, retratos.

Para a tradição escultórica acadêmica, as obras são valorizadas pelo rigor geométrico, pela harmonia, pela serenidade facial e de gestos, pelo equilíbrio e proporções resolutas.  Suas obras ligadas à tradição escultórica apresentam uma identificação com a classicidade greco-romana de talhar e modelar, onde o tema ideal é o torso e a cabeça humana, rejeitando tudo o que era inanimado e imóvel. Numa arte, praticamente, confinada ao monólito, ao ponto de visão único com a perspectiva central.

Onde a proporção, as formas da escultura estão em conformidade com a lei da gravidade e com a ordem do espaço natural e a serviço das exigências da representação imitativa.

As obras de Celita, ligadas à tradição, estão atreladas a cânones da escultura clássica, delineadas pela serenidade e pela discrição. Aspectos que vão impregnar todas as suas obras, das mais tradicionais às mais modernas.

Neste sentido, podemos afirmar que Celita era uma clássica, dentro da melhor definição e não do sentido acadêmico. Clássica porque objetiva a depuração, a síntese, a composição, o equilíbrio, a idéia gera, a filosofia de vida; clássica porque fiel ao conceito de todo, clássica porque representativa de uma cultura.

As encomendas tinham grande força na vida de Celita Vaccani, que realizava muitas obras comissionadas, nelas há o domínio da regra e da norma na execução, ditando, preceitos, princípios e leis na execução de acordo com a encomenda.

Caminhos para a modernidade

Apesar de ser marcada pelo aprendizado acadêmico, em diversas obras Celita Vaccani vai além dos limites imitativos entre a matéria plástica da carne e a matéria plástica da escultura. Por isso, seria incorreto afirmarmos que Celita Vaccani não tenha recebido influências mais recentes, nem sacrificado por vezes ao duvidoso gosto contemporâneo. Mas, as influências foram as melhores possíveis e os sacrifícios raros. As influências agiram, para felicidade sua, não no sentido da adoção de receitas, nem da aquisição de habilidades, mas da fiel observância de princípios.

As idéias renovadoras a ajudaram a imprimir à sua linguagem escultórica outras poéticas, que lhe abriram rumos novos e inesperados. Iniciando assim, um caminho que a levou a produzir uma obra eclética, aberta às tendências percorridas pela escultura do século XX.

Desta forma, Celita explora as possibilidades que as diferentes tendências modernas lhe oferecem. Isso, não significa, porém a ausência de uma busca própria, porque na verdade, ao descobrir outras possibilidades formais, ela trata de dá-las um desenvolvimento singular e criativo. É o cumprimento de uma vocação que se desdobra e aperfeiçoa concorrendo para sua afirmação pessoal, cujas alternativas seriam apenas meras expansões de sístoles e diástoles. Esta capacidade de criar a partir de veredas abertas por outros escultores, comprova-se tanto nas variações que consegue na exploração de formas figurativas, como de formas abstratas.

Sua arte é extremamente graciosa. Suas simplificações nada têm de arbitrário e ocasional, mas buscam sempre a harmonia; numa exibição de equilíbrio que é a marca de suas obras acima do tempo e dos gostos transitórios.

Para Celita, ser moderno significava usar das liberdades materiais e construtivas, de modo figurativo ou não figurativo, concreto ou abstrato, desta forma ela pode ser considerada uma mediadora entre a modernidade e a tradição.

Harold Rosemberg diz que “revolucionários tradicionalistas que, apoiados na arte radical de décadas atacam tudo que seja novo, sob a alegação de que não está à altura do padrão revolucionário. [...] Como pode o artista radical satisfazer-se com a terminologia das revoltas de ontem?” E, acrescenta: “Embora o seu objetivo seja cerrar a porta da história, a arte revolucionária contradiz tal objetivo através de seu sonho de permanência e continuidade almeja cerrar a porta atrás de si,”[4]

Por isso é interessante, o conceito de modernidade de Antoine Compagnon.[5] Partindo do conceito de modernidade de Baudelaire - “A modernidade é o transitório, o fugitivo, o contingente, a metade da arte, cuja outra metade é o eterno e imutável” - Compagnon define: “Moderno seria o que rompe com o tradicional. […] A modernidade, compreendida como sentido de presente, anula toda a relação com o passado, concebido simplesmente como uma sucessão de modernidades singulares, sem utilidade de discernir o “caráter da beleza presente”. Sendo a imaginação a faculdade que nos torna sensíveis ao presente, ela supõe o esquecimento do passado e a aceitação do imediatismo. A modernidade é, assim, consciência do presente como presente, sem passado nem futuro; ela só tem relação com a eternidade”.

Para complementar o raciocínio, Compagnon fala sobre a tradição: “Tradicional é o que resiste à modernização. Segundo a etimologia, tradição é a transmissão de um modelo ou de uma crença, de uma geração à seguinte e de um século a outro: supõe a obediência a uma autoridade e a fidelidade a uma origem”

É de extrema relevância da discussão proposta por Compagnon, ao traçar um paralelo entre tradição e traição, levantando a questão de a tradição hoje pode ser considerada o cúmulo da modernidade. Segundo Compagnon: “A modernidade pende continuamente para o classicismo e torna-se sua própria antigüidade. É nesse sentido que ela não se opõe a mais nada, senão mais tarde a si mesma. A arte atrelou-se ao tempo da história e ao progresso.”

Breve análise de algumas obras

ESTÁCIO DE SÁ E SÃO SEBASTIÃO

Estácio de Sá e São Sebastião, 1965

Esta obra constitui o melhor exemplo de transição, de coexistência da tradição e da modernidade. É ainda ser um monólito, feito com material mais tradicional que é a pedra e não se afasta do caráter solene, comemorativo e histórico, que está contido na representação dos heróis e dos santos. Portanto, pode-se dizer que é uma obra ainda apegada à figura humana, da qual tira sua inspiração. Celita Vaccani aplica novas formas à matéria que parece eterna, cujo vocabulário é constituído por cortes retilíneos, dosagens quase cartesianas de volume. Entretanto, não há proporção. As próprias cabeças são bem pequenas em relação ao resto do corpo, as superfícies são chatas. Sobre a retórica formal se interpõe a do gesto, que se apresentam de certo modo hieráticos.

BRAVIOS

Bravios, s.d.

Ferro

Esta obra, Celita abandona os grandes blocos modelados, com linhas delicadas, para esculpir em ferro.

Bravios traz um motivo bem conhecido que é o cavalo. No entanto, ele está estilizado, a tal ponto, que temos a impressão de estarmos diante não tanto de um substituto da presença figurativa, mas de um signo abstrato que o representa. Totalmente distanciada da representação imitativa, numa espacialidade liberta de qualquer efeito ilusório e da referência tátil.

A preocupação, em Bravios, com a forma inclui os espaços vazios contidos e envolvidos por ela. Pois ele é quase uma escultura transparente. Ele rompe com o monólito. Nesta obra temos sobreposições e justaposições de visões. A linha é usada como um elemento escultórico, parecendo um desenho no espaço, onde há uma “visão barroca” da movimentação do cavalo.

Celita Vaccani elabora o espaço a partir da alteridade. Cumpre mencionar, que esta obra foi exposta em praças, conquistando o espaço público. Dentro e fora, o espaço repercute na peça, adequando-a ao lugar, e consequentemente repercute em nós através de suas múltiplas poéticas.

COSMOS

Cosmos, s.d.

Ferro e gesso

Em suas curvas estabelece-se um vazio espacial capaz de conferir dinamismo a toda a escultura. É importante ver o que está desenhado - os vazios, o oco -, mas que dá vida ao existente. O Cosmo é símbolo das relações entre o céu e a terra, parece retratar o universo em expansão. Ele é composto de círculos concêntricos que se interpenetram, se interseccionam, provocando o aparecimento de uma rica trama de planos e movimentos no espaço. Há, ainda, o enriquecimento textural das partes das linhas que formam a obra. É uma obra que afasta-se da figuração, consentindo, apenas, em sugeri-la, para explorar a arte abstrata. E o abstrato tem certos limites que não podemos superar, temos que nos conter dentro deles.

A busca de um caminho próprio

Como Celita Vaccani era professora da Escola de Belas Artes, exímia conhecedora das técnicas escultóricas, ela conseguia conduzir e se utilizar delas como uma legisladora, que está acima das leis. Ela não obedece, ela manda. E assim, nessa maturidade, nenhum fantasma a espelha. Nem o antigo, nem as sombras do Renascimento, nem a dos modernos legisladores. Por isso, ela consegue transitar em várias poéticas, circular em vários universos, no anseio de uma realização pessoal, que não se sujeita às injunções do atualismo, com uma pureza de intenção comovente.

Portanto, sua obra só pode ser percebida dentro de uma estrutura elástica, aberta, não pode estar encaixada numa grade sistemática ou numa narração que busque ser completa. Sendo assim, não pode ser vista através do antigo esquema historiográfico do tipo evolucionista.

Celita não aceitava dogmas, ia para o figurativo, voltava para o abstrato. Sua obra não tinha uma coerência temática ou estilística. Assim, elaborou uma obra calcada em concepções próprias, com poucas concessões.

Portanto, o caminho de Celita Vaccani entre a tradição e a modernidade é uma estrada real, ela consegue evitar a “inflamação” dos revolucionários e ao mesmo tempo as atitudes alçadas e duras dos antigos. Sua modernidade não representa um momento de resistência ou de crise em relação à tradição, mas ao contrário, é parte integrante da mesma. Suas obras são elementos de uma cultura, que longe de ser serena, é extremamente inquieta.

Apesar da diversidade de materiais, de temas, de processos, de tratamentos, todas as obras estão unificadas por um toque, uma maneira artística de ser toda especial, de uma graciosidade cheia de vida. A ambivalência de suas obras é própria da arte, fenômeno da vida que ironiza as distinções politizantes e classificações historizantes da sabença nacional. Não insistamos, pois, na compreensão de uma Celita Vaccani tradicional ou moderna. Impõe-se enfrentá-las a ambas e transfundi-las na realidade da obra. Porque só na obra, cristal da ação humana, a fecundidade da antítese chega a exprimir-se.

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[1]Acadêmico é certamente um sistema de ensino ou de produção, é também uma postura do artista diante de sua obra, mas não propriamente um estilo” (PEREIRA, Sonia Gomes. 180 anos da Escola de Belas Artes, 2ª ed., Rio de Janeiro: UFRJ, 1998).

[2] ZANINI, Walter. Tendências da Escultura Moderna. São Paulo: Cultrix, 1971.p. 15.

[3] Cosmos, Bravios e Estácio de Sá.

[4] ROSEMBERG, Harold. A tradição do novo. São Paulo: Editora Perspectiva, 1974, p. 53.

[5] COMPAGNON, Antoine. Os cinco paradoxos da modernidade. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1996