Celita Vaccani: A trajetória acadêmica e os prêmios recebidos

Tathyane Ferreira Höfke

HÖFKE, Tathyane Ferreira. Celita Vaccani: A trajetória acadêmica e os prêmios recebidos. 19&20, Rio de Janeiro, v. III, n. 3, jul. 2008. Disponível em: <http://www.dezenovevinte.net/artistas/cv_trajetoria.htm>.

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Aos nove anos de idade, comecei a mostrar um gôsto especial pela escultura - diz-nos Celita Vaccani. Meus primeiros trabalhos foram uma bruxa montada num cabo de vassoura, medalha com o perfil do Cristo e um veadinho, feitos no miolo de pão, ou cêra de vela de igreja. Este último mereceu a atenção do mestre Rodolpho Bernardelli, cujo “atelier” no Lido, invadia, desde os quatro anos de idade. Tornei-me então sua aluna. Lembro-me bem que foi a 24 de abril de 1924. Era ainda tão pequena que usava vestidinhos soltos, segundo a moda do tempo e tive um, azul, que me ficou na lembrança. Viva, movimentada, trançava constantemente do “atelier” ao portão de entrada, a pretexto de atender a porta. Numa expressão tão bonita, quanto carinhosa, o mestre apelidou-me de “borboleta azul”.[1]

Celita Vaccani teve um importante papel na Escola Nacional de Belas Artes e uma intensa produção atrelada a concursos acadêmicos e a Exposições Gerais de Belas Artes. Objetivamos, neste breve estudo, vislumbrar os fatos mais significativos dentro da trajetória acadêmica de Celita Vaccani, na construção de sua identidade como escultora. Pretendemos, fazer um breve percurso temporal que abrange a sua formação que se inicia no Rio de Janeiro, no atelier de Rodolpho Bernardelli e pontuar sua atuação como professora de escultura e de modelagem dentro da ENBA.

Tivemos como fontes primárias de pesquisa as esculturas de Celita Vaccani, principalmente as pertencentes ao Acervo do Museu D. João VI, e ainda documentos pessoais da autora, tais como: matérias de jornais, anotações, diários e ainda o depoimento de seu sobrinho Rodolfo Rezende.

Celita Vaccani nasceu no dia 06 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro. Sua família morava na Tijuca, zona norte da cidade. Ainda pequena, muda-se com a família para Copacabana, habitando o mesmo quarteirão em que se erguia o atelier dos irmãos Bernardelli, Rodolpho e Henrique Bernardelli, dois grandes mestres, dois grandes marcos das artes visuais no Brasil. Cresceu brincando à sombra do prédio do atelier e sempre que tinha uma brecha, Celita entrava no atelier para visitar o “Professor Rodolpho”, como o chamava e para ver as monumentais esculturas, que estavam expostas pelos diferentes salões e ficava completamente fascinada.

Através de um depoimento da própria Celita Vaccani, percebemos como começou seu interesse pela escultura, como atesta o relato de seu sobrinho Rodolfo Resende:

Assim sendo, desde pequena, 4 anos, passei ao entrar, apreciar e me emocionar com as obras de escultura e pintura existentes no atelier desses grandes artistas brasileiros. Isso acontecia quando uma aluna de um desses artistas esquecia de fechar o grande portão, ao penetrar no prédio, a criançada parava o que fazia e, de mansinho entrava por aquelas majestosas salas no térreo, repletas de escultura, principalmente, porque o atelier de pintura era no 3º andar e o 2º era o da moradia desses grandes mestres.[2]

Celita Vaccani inicia seu aprendizado de escultura, no atelier de Rodolpho Bernardelli [Figura 1], ainda criança[3].

Celita nasceu em 1913 em uma casa na rua Conde de Bonfim, na Tijuca, sendo a quarta de uma série de cinco irmãs.  Nessa casa e depois em outra no Leme viveram as irmãs, os pais, a avó, duas tias e quatro empregadas.  Seu pai, meu avô, era médico e sustentava toda a mulherada.  Talvez por isso ele tenha instituído uma norma a ser seguida pelas filhas: “- Ninguém vai depender de homem algum para viver.  Quando terminarem o colégio vão para a faculdade, ou começam a trabalhar!”

Naquele tempo essa determinação era contra os hábitos das famílias.

- O Rodolpho Vaccani está maluco.  Pra que se preocupar com isso? Essas meninas, tão bonitinhas, vão casar logo.  Pra que estudar tanto?  E trabalhar fora de casa não é bom para a mulher... só se for professora...

Tenho a impressão que Celita levou a sério demais o que o pai disse e começou a trabalhar antes do estipulado.  Aos oito anos iniciou o aprendizado com Rodolpho Bernardelli - cuja obra foi objeto de sua tese de concurso em 1949 - e nunca mais parou.[4]

Já na adolescência, aos 16 e 17 anos de idade, Celita é incentivada por seu Mestre Bernardelli[5], a participar de suas primeiras “Exposições Gerais de Belas Artes”, nas quais, inclusive, recebe premiação. Em seu depoimento ela afirma:

Durante 7 anos tive o privilégio de ser aluna de Rodolpho Bernardelli em convívio diário. Assim, em 1930 conquistei o 1º prêmio no Salão Nacional de Belas Artes, também minha grande admiração acontecia em relação ao grande pintor Henrique Bernardelli. Já muito doente, pouco antes de falecer, o grande escultor, pediu ele ao Diretor da Escola de Belas Artes, da UB, seu antigo discípulo, o mestre escultor José Otávio Correa Lima, que continuasse a orientar meus estudos de escultura.[6]

Aos 23 anos, Celita ingressa como aluna na ENBA/UB (Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil)[7], onde se forma em 1936[8]. Celita terminou o curso tendo conquistado várias premiações como medalha de bronze, a pequena e a grande medalha de ouro[9].

No ano seguinte, após terminar seus estudos na Escola Nacional de Belas Artes, em 1937, Celita conquista o Prêmio Caminhoá[10], de viagem à Europa, quando tem a oportunidade de conhecer os grandes centros culturais da França, Itália, Bélgica, Holanda, Alemanha e Dinamarca.

A Revolução de 30, para Celita Vaccani, significou não apenas mudanças políticas, mas, abriu novas perspectivas culturais, com diversas promoções de concursos para os artistas plásticos.[11]

São diversas as participações e premiações de Celita Vaccani em salões e concursos, podemos mencionar algumas: em 1938, Celita ganha Pequena Medalha de Ouro, por concurso, da Escola Nacional de Belas Artes, no mesmo ano, participa do “XLIV Salão Nacional de Belas Artes” com as obras “Rodolpho Bernardelli” (gesso), “Venite ad me omnes” (gesso) e “Primeira pose” [Figura 2], pertencentes ao acervo do Museu D. João VI / EBA/UFRJ. Em 1940, participa do “XLVI Salão Nacional de Belas Artes” com o trabalho “Passeio de Afrodite”. Já no “L Salão Nacional de Belas Artes”, em 1944, Celita participa com os trabalhos “ Força Aérea”, “Cadete do Ar” e “Capitão Rubens de Mello e Souza”. Em 1951, no “LVI Salão Nacional de Belas Artes”, Celita conquista a medalha de ouro com o “Busto do Professor Zaco Paraná” [Figura 3] e participa com o trabalho “Ilusão” [Figura 4].

Seu percurso como professora da Escola, começou em 25/10/1944, como assistente de ensino da cadeira de modelagem[12], regida pelo Professor Zaco Paraná. Em 1949 obteve o Título de Notório Saber, outorgado pelo Conselho Universitário. Já em 1950, Celita ganha o concurso de livre docência da cadeira da escultura da ENBA/UB e respectivo grau de Doutor, com um trabalho sobre o seu Mestre Rodolpho Bernardelli.

Um dos traços marcantes de Celita é a fidelidade. Quando a cátedra de Escultura da Escola de Belas-Artes, ocupada por Correia Lima, foi aberta, ela não só se apresentou à vaga como concorreu a ela com uma tese muito especial: sobre a vida e a obra de Rodolpho Bernardelli, nascido no México mas radicado durante muito tempo no Brasil, onde desempenhou um papel de vital importância para o reconhecimento da escultura. Hoje, esta tese, catalogada por José Valadares, é reconhecida como um trabalho clássico pelo governo da Bahia. Os dados inéditos nele registrados praticamente ressuscitaram a figura de Bernardelli no cenário artístico nacional.[13]

Neste trabalho Celita Vaccani teve a oportunidade de demonstrar sua gratidão e admiração pelo seu Mestre Rodolpho Bernardelli, retribuindo de alguma forma todo o aprendizado recebido. Na introdução da tese, Celita diz:

Para o artista plástico, escrever uma tese será tão difícil, quanto ao escritor esculpir com vibração uma estátua, ou pintar apaixonadamente uma tela. Nesta circunstância, ao deparar em meu caminho com tal situação, decidi-me pelo tema que há muito meu sentimento de admiração, amizade e gratidão me indicavam - RODOLPHO BERNARDELLI.  O feliz acaso que levou minha família a residir no mesmo quarteirão em Copacabana, onde existia o impressionante e majestoso prédio em que trabalhavam os irmãos BERNARDELLI, permitiu-me, desde a mais tenra idade, poder apreciar enlevada o atelier de escultura, que era o do rés do chão.[14]

A cadeira de modelagem da ENBA-UB e o respectivo grau de Doutor foram conquistados em 1953, através do concurso de livre docência [Figura 5] da com o baixo-relevo “Êxodo”e a defesa do estudo teórico sobre o Baixo-Relevo. Nesta época, esculpe também, a estátua “Índio Arpoando”, atualmente pertencente ao acervo do MNBA.

No mesmo ano, foi aos Estados Unidos, a convite do Departamento de Estado, a fim de realizar pesquisa sobre o método americano de ensino da escultura. Percorreu mais de 18 cidades, promovendo verdadeiro intercâmbio cultural. Mostrava aos americanos, fotografias da arte brasileira e colecionava as de lá, levando umas e outras às cidades que ia visitando. Esteve em 26 universidades. Ao voltar ao Brasil, fez numerosas palestras sobre o que havia observado nos Estados Unidos. Depois, a convite da Embaixada, visitou o Paraná, Rio Grande do Sul, Belo Horizonte, Pará, Maranhão, Recife, Salvador, São Paulo, repetindo as palestras feitas no Rio. Nessa época, ficou interina da cátedra de modelagem[15].

Em 1956, Celita torna-se professora catedrática[16], da cadeira de modelagem da ENBA/UB, por concurso, com a sobre-porta para Igreja, estilo colonial brasileiro[17], hoje no acervo do Museu D. João VI - EBA [Figura 6] e pela defesa de um trabalho teórico, “A contribuição da modelagem no desenvolvimento da escultura contemporânea Norte-Americana”. Sua atuação na Escola Nacional de Belas Artes, foi enorme, tendo Celita Vaccani chefiado diversos departamentos da Escola[18].

Celita Vaccani avança suas pesquisas sobre os métodos de ensino de escultura, sendo que em 1959, faz intercâmbio cultural na Inglaterra, a convite do Conselho Britânico no Brasil, com o objetivo de ampliar seus trabalhos de pesquisa sobre métodos de ensino de escultura, em várias universidades e Escolas de Belas Artes, de diversas cidades, além da visitação de ateliês de artistas, Sociedades de Belas Artes, Museus de Belas Artes e Conferências.

Ao longo de sua trajetória, junto à Escola Nacional de Belas Artes, Celita Vaccani escreveu diversos artigos acadêmicos, em que mostra a sua pesquisa sobre escultora e sobre métodos de ensino da escultura e da modelagem, dentre os trabalhos podemos enumerar alguns: “Rodolpho Bernardelli, vida artística e características de sua obra escultórica”[19]; “O Aspecto Artístico do Baixo-Relêvo”[20], “A Contribuição da Modelagem no Desenvolvimento da Escultura Contemporânea - Pesquisa didática sobre métodos de ensino”[21], “Evolução da Escultura Norte-Americana”[22], “Comentário Geral sôbre o retrato, em vulto”[23], “Alguns Aspectos da Arte das Formas”[24],“O que é modelagem”[25]; “Aspectos da Vida e da Arte de Antonio Francisco Lisboa - O “Aleijadinho”[26], “Biografia de Rodolpho Bernardelli”[27].

Em 1964, Celita Vaccani é eleita vice-diretora da Escola Nacional de Belas Artes, da UFRJ, sem, no entanto, ter abandonado seu trabalho de criação, como artista plástica, nem o do ensino, como professora catedrática. Nessa época, Celita começa a trabalhar com novas técnicas e materiais em escultura, criando diretamente no ferro obras, em escultura espacial pelas técnicas oxiacetilênicas e de solda elétrica, de caráter construtivo.

No ano seguinte, Celita Vaccani ganha o “Grande Prêmio de Escultura Histórica”, com o trabalho: “Monumento a Estácio de Sá”, estudo, na Exposição Geral de Belas Artes do IVº. Centenário (promoção da Escola de Belas Artes com a Secretaria de Turismo, do Estado da Guanabara).

Nos anos de 1969 a 1970, coube à Celita Vaccani ser coordenadora e professora responsável, além de conferencista, dos 1º e 2º Cursos de Extensão Universitária feitos pela EBA/UFRJ, por organização do Conselho de Ensino e Pesquisa para graduados[28].

Sempre envolvida com a criação artística, ela participa, como artista convidada, na exposição de “50 Anos da Escultura Brasileira”, no espaço urbano, em 1978, no Rio de Janeiro. Promoção: O Globo, Funarte e Sulamérica Seguros. Esculturas expostas: “Estácio de Sá e São Sebastião” [Figura 7] e “Bravios” [Figura 8], acervo do Museu D. João VI / EBA/UFRJ.

O domínio sobre materiais diferentes, permite-lhe trabalhar com várias técnicas. O bronze, que exige o conhecimento dos processos da modelagem e da fundição aliado à sensibilidade e visão plástica da escultora, encontra em Celita, uma artista determinada e altamente técnica., como comprovam diversas cabeças em bronze de: José de Alencar (em 1977), Jorge Amado (em 1976), dos Presidentes do Brasil: Kubitschek, Castelo Branco, Médici e Geisel, em 1978, pertencentes ao acervo da Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro.

Celita Vaccani teve um relevante trabalho, não apenas escultórico, mas também, nos métodos de ensino de escultura e de modelagem, bem como na formação de diversos artistas de gerações seguintes.

Uma matéria do Jornal “O Globo” destaca:

Para quem não sabe, a escultora é também uma artista várias vezes premiada, com estágios nos Estados Unidos e na Europa. Mas sempre procurou estar à sombra de suas obras, de suas idéias e de seus alunos. Celita nunca se aventurou a montar uma exposição individual, mas no antigo casarão de Botafogo, onde mora, seus gessos e bronzes e telas recontam por si mesmos os vários momentos de sua carreira.[29]

Celita Vaccani foi ainda, a 1ª mulher a tomar posse na Academia Brasileira de Artes, no dia 03/12/85. Enfim, a artista esculpiu o quanto pôde e dirigiu toda a sua vocação, seu impulso vital, para a arte, como bem define seu sobrinho Rodolfo Rezende:

Celita tinha a versatilidade dos que têm a alma plena de arte.  Esculpiu enquanto o corpo permitiu.  Depois de sessenta anos de escultura com centenas de trabalhos, prêmios, distinções e honrarias sentiu que era tempo de parar.[30]

Concluímos que Celita Vaccani não foi apenas uma grande escultora de seu tempo, mas também uma importante personalidade na Escola Nacional de Belas Artes, participando ativamente da vida acadêmica como aluna, professora e pesquisadora, tendo um papel de extrema relevância para História da Arte do Brasil.


[1] Depoimento de Celita Vaccani a Domiciana, na Coluna “A entrevistada da semana”, cujo título é “Celita Vaccani projeta-se enormemente na escultura brasileira”, sem informações sobre a fonte.

[2] Depoimento de Celita Vaccani à rádio MEC, em 15/01/1988,.

[3] Em 1923, Celita Vaccani fez seu primeiro trabalho a ser inaugurado em público, o “Medalhão em bronze do Dr. Luis Felício Torres”, para o Sindicato Médico do Rio de Janeiro, inaugurado em 1929.

[4] Depoimento de Rodolfo Resende, sobrinho de Celita Vaccani, à autora.

[5] Celita Vaccani teve aulas no atelier de Rodolpho Bernardelli de 1924 a 1931.

[6] Trecho da entrevista dada por Celita Vaccani à rádio MEC, em 15/01/88 .

[7] Atual EBA/UFRJ, Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Após a transferência da capital da República para Brasília, as universidades públicas deixaram de se constituir como Universidade do Brasil.

[8] No entanto, só em 1939, é que Celita obtém o título de escultora da Escola Nacional de Belas Artes, por ter conquistado em concurso a Grande medalha de ouro, ao término do curso de escultura. Uma matéria no Jornal “O Globo”, de 20/12/1977, afirma que Celita Vaccani fez dois vestibulares, para aluno livre e matriculado, para poder cursar ao mesmo tempo o curso prático e teórico de escultura.

[9] Em 1934, Celita, ainda estudante da Escola Nacional de Belas Artes, participa do “XL Salão Nacional de Belas Artes” com os trabalhos “Remorso” (medalha de prata) e “Cabeça de Criança”.

[10] Cópia do certificado nos anexos III.

[11] Entrevista de Celita ao Jornal “O Globo” de 20/12/1977.

[12] Posteriormente com a reforma universitária a disciplina de modelagem tornou-se disciplina de plástica.

[13] Trecho retirado da matéria sobre a escultora Celita Vaccani, do Jornal “O Globo”, de 20/12/1977.

[14] VACCANI, Celita. Rodolpho Bernardelli – Vida Artística e características de sua obra escultórica. Tese de Concurso para provimento da cadeira de escultura da Escola Nacional de Belas Artes da Universidade do Brasil, Rio de Janeiro, 1949, p. 9.

[15] Em 1954,com a aposentadoria compulsória do Professor Titular Zaco Paraná, Celita Vaccani é credenciada pelos títulos universitários por ela conquistados, passa a ser Professora Titular em exercício da Cadeira de Modelagem.

[16] Foi escolhida para ser professora catedrática por concurso: padrão “O” – Q.P. do MEC, com nomeação efetiva em 09/12/1956; posse e exercício na ENBA-UB em 08/01/1957.

[17] Segundo a matéria sobre Celita Vaccani, no jornal “O Globo” de 20/12/1977, Celita teria confessado com muito humor “a deliciosa confusão que uma comissão oficial fez, ao dar como obra do Aleijadinho, que teria sido feita no século XVIII, na verdade uma porta esculpida por ela, no estilo colonial mineiro”.

[18] De 1956 a 1957, Celita Vaccani foi chefe de departamento de Escultura da ENBA-UB e nos anos de 1965, 1968 e 1970 foi chefe de departamento de Arte Decorativa da EBA – UFRJ. No ano de 1971, Celita Vaccani foi chefe de departamento de Artes Aplicadas da EBA/UFRJ.

[19] Este trabalho foi a tese de concurso para provimento da Cadeira de Escultura, da Escola Nacional de Belas Artes, da Universidade do Brasil, contém 248 páginas, foi impresso pelas Oficinas Gráficas Pimenta de Mello & Cia, no Rio de Janeiro, em 1949. Considerado, após, obra clássica, por José Valladares, em seu trabalho “Arte Brasileira – Publicações de 1943/1953”, do Museu do Estado e da Faculdade de Filosofia da Bahia.

[20] Este trabalho foi tese de concurso para Livre-Docência, da Cadeira de Modelagem, da Escola Nacional de Belas Artes, contém 103 páginas – ilustrado, Impressão em Multilite, no Rio de Janeiro.

[21] Este trabalho foi tese de concurso para provimento da Cátedra de Modelagem, da Escola Nacional de Belas Artes, contém 103 páginas (ilustrado), Impressão em Multilite, no Rio de Janeiro, contém 156 páginas, em 1955.

[22] Publicado em “HABITAT, Revista de arquitetura e arte no Brasil”, nº.21, São Paulo: HABITAT Editora Limitada, nº. das páginas: 50 a 53 – Ilustrado, em 1955.

[23] Publicado em “Arquivos, da  Escola Nacional de Belas Artes”, da Universidade do Brasil, nº. das páginas: 83 a 103, Ano MCMLVI, em 1956.

[24] Aula Magna proferida na abertura dos Cursos, em 1958, publicada em “Arquivos, da Escola Nacional de Belas Artes”, da Universidade do Brasil, nº. das páginas: 130 a 147 – Ilustrado, Ano MCMLVIII, em 1958.

[25] Publicado em “Arquivos, Escola Nacional de Belas Artes”; p. 60 a 73 (ilustrado), ano MCMLX – nº. VI, no ano 1960.

[26] Publicado em “Arquivos, Escola Nacional de Belas Artes”, p. 161 a 167 (ilustrado), em 1965.

[27] Direitos autorais concedidos à Livraria “El Ateneo do Brasil S/A”, Rio de Janeiro, 1966.

[28] O 1º Curso promovido pela EBA/UFRJ, em colaboração com o MNBA do MEC e “Instituto Italiano de Cultura”, com o tema: “Aspectos da Arte Italiana”. O 2º Curso promovido pela EBA/UFRJ, em colaboração com o MNBA do MEC e com o Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, tema: “Origens e Evolução do Barroco”.

[29] Trecho retirado de uma matéria do Jornal “O Globo”, de 20/12/1977, sobre Celita Vaccani.

[30] Depoimento de Rodolfo Rezende, sobrinho de Celita Vaccani, para a autora.